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São Paulo, Capital, Brazil
Meu nome é Cleicy, sou uma apaixonada por leitura, criei este blog com o intuito de contar minhas experiências literárias, expor minha opinião sobre alguns livros e também indicar alguns desses livros para as pessoas que assim como eu gostam de ler.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Confissões de um ginecologista

Confissões de um ginecologista é um livro de um autor anônimo, Doutor X, que relata uma história, que segundo ele é fictícia. No livro ele conta a história de um ginecologista conceituado que abusa de suas pacientes, além dos abusos, esse ginecologista também tem envolvimento com drogas e alguns crimes.
Esse é um livro com cenas muito fortes, não é recomendavel para menores, e com certeza é um livro que fará você pensar melhor antes de escolher um médico de confiança.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Feliz Ano Velho




Feliz Ano Velho é uma autobiográfia lançada em 1982 escrito por Marcelo Rubens Paiva.
O autor conta a história de sua vida apartir de um acidente que o deixa tetraplégico. Mostra a dificuldade que muitas pessoas sofrem com essa situação e a força de vontade que um homem tem de ter para se inserir novamente na sociedade, enfrentando seus problemas e medos. Apesar do livro tratar de um tema tão triste, Marcelo conta sua história com muito bom humor e irreverência.
Ótimo livro para o público que gosta de livros com partes picantes, com bom humor e que deixam uma lição de vida ao mesmo tempo. Para aquelas pessoas que não gostam de ler, Feliz Ano Velho é um livro capaz de mudar a opinião dessas pessoas.

Trecho do Livro

Subi numa pedra e gritei:
— Aí, Gregor, vou descobrir o tesouro que você escondeu aqui embaixo, seu milionário disfarçado.
Pulei com a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que ouvi a melodia: biiiiiiin. Estava debaixo d’água, não mexia os braços nem as pernas, somente via a água barrenta e ouvia: biiiiiiin. Acabara toda a loucura, baixou o santo e me deu um estado total de lucidez: “Estou morrendo afogado.” Mantive a calma, prendi a respiração, sabendo que ia precisar dela para boiar e agüentar até que alguém percebesse e me tirasse dali. “Calma, cara, tente pensar em alguma coisa.” Lembrei que sempre tivera curiosidade em saber como eram os cinco segundos antes da morte, aqueles em que o bandido com vinte balas no corpo suspira…
— Sim, Xerife, o dinheiro do banco está enterrado na montanha azul.
Por que o cara não manda todo mundo tomar no … e morre em paz?
O fôlego tava acabando, “devem pensar que estou brincando”. Era estranho não estar mexendo nada, não sentia nenhuma dor e minha cabeça estava a mil por hora. “Como é que vai ser? Vou engolir muita água? Será que vai vir uma caveira com uma foice na mão?”
— Venha, bonecão, vamos fazer um passeio para o mundo do além, uuuaaaaaaa!
Será que vou pro céu? Acho que não, as últimas missas a que fui eram as de sétimo dia dos tios e avós. Depois, não sei se Deus gosta de jovens que, vez em quando, dão uma bola, gostam de rock. Pelo menos não é isso o que os seus representantes na Terra demonstram. É, meu negócio vai ser com o diabo, vou ganhar chifrinhos, um rabinho em forma de flecha, e ficar peladinho, curtindo uma fogueira.
De repente estava respirando, alguém me virou.
— Você tá bem? — Era o professor Urtiga, que me carregava no colo.
Sem saber o que dizer, pedi uma respiração boca a boca. Ele me olhou assustado e foi me levando pra margem fazendo a respiração. Já em chão firme, os bêbados e loucos falavam:
— Ei, Marcelo, levanta!
— Que é isso, Paiva?
— E aí, tinha muito ouro?
— Levanta, que ele fica bom logo, é só dar uma chacoalhada.
— Isso, me levanta, eu devo estar meio bêbado.
Me levantaram, mas não deu em nada. Todos ficaram impressionados, logo começaram a tran*sar uma ida a um hospital qualquer: uma cabeça mágica arrumou uma tábua.
Deitaram-me e fomos até onde estavam os carros. Não havia dúvidas de que a Kombi era o melhor deles. Entraram Urtiga, Florência, Marcinha, Gregor e não sei mais quem. Urtiga foi cantando em castelhano, imaginei que fosse algum ritual maia, já que ele é mexicano. Gregor foi cutucando meu pé e chamou seu deus que até hoje não sei quem é, a Marcinha apelou pro Pai-Nosso e a Florência só chorava. O caminho tava demorando, mas eu nem me importava, tava gostoso ali, deitado, ouvindo o canto maia, com a certeza de que nada de grave havia acontecido. No hospital me dariam uma injeção qualquer e tudo bem. Urtiga começou a passar a mão na minha cabeça. Reparei que ele tava preocupado, olhei pra sua mão e vi que estava toda ensangüentada. Só poderia ser de algum corte da minha cabeça.
Chegando no pronto-socorro, percebi que o negócio era sério: maca, oxigênio, enfermeiros, médicos, maca correndo, teto branco, todo mundo olhando, mesa de raio X.
— Sente aqui?
— Não.
— E aqui?
— Só acima do pescoço.
— Ih, meu Deus…
Veio uma mulher: disse calmamente meu nome e pedi para avisar minha família em São Paulo.
— Ah! Avisa também o Dr. Miguel aqui em Campinas. O telefone dele é 29045.
Não sei como consegui lembrar o telefone do pai da minha ex-girl. Comecei a pensar nela, doce Lalá, faz quase dois anos e não teve outra paixão igual. Lembrei-me de que sempre a gente ia jantar fora, pedíamos vinho e ficávamos tão bêbados que todas as privadas de bares campineiros estavam registradas com meu vômito.
— Não, moça, não corte minha unha, é que eu toco violão e vou fazer uma gravação neste fim de semana.
Seria a primeira vez que ia entrar num estúdio profissional.
— Guarda esse colar, que ele é muito especial.
— Pô, meu cabelo não, é que eu sou muito vaidoso.
Me deixaram carequinha, carequinha. Apaguei.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Meu primeiro livro




Eu me lembro da primeira vez em que eu comecei a ler um livro. Nossa, foi uma mudança pra mim aquele dia, porque desde aquele dia eu me apaixonei por literatura. Eu tinha por volta de uns 10 anos, a professora chegou na sala com uma porção de livros na mão, ela falou que iamos fazer uma leitura coletiva e saiu destribuindo os livros. Eu peguei o Livro e logo li na capa "Os Miseráveis" escrito por "Victor Hugo", era um livro não muito grande de capa vermelha, mas um ótimo livro, recomendo ao leitor que leia-o.


"Conta a história de Jean Valjean, um homem pobre um tanto rude e ignorante, mas de bom coração. Seus pais morreram quando ainda era uma criança o que fez com que sua irmã mais velha cuidasse dele. Quando o cunhado morre, assume o cuidado da família da irmã. Como os sobrinhos passam fome, Jean Valjean rouba uma padaria para alimentá-los, mas é preso. Assim, é condenado a 5 anos de prisão por roubar um pedaço de pão , que acabam se convertendo em 19 anos de prisão, devido as sucessivas tentativas de fuga. Na prisão, revolta-se contra a sociedade que lhe puniu tão gravemente por uma pena tão pequena e planeja vingança contra esta, tornando-se um homem mau e duro. Para tal empresa, aprende a ler, a escrever e a calcular. Ao sair da prisão, em liberdade condicional, percebe que nunca será aceito na sociedade. Rejeitado como ex-prisioneiro um Bispo muda o rumo de sua vida. Assume então uma nova identidade para seguir uma vida honesta. Através de bondade, esforço e inteligência, torna-se um industrial e acumula fortuna. Em busca de resignação por sua vida passada, e através da influência que a impressão do Bispo lhe traz, torna-se extremamente caridoso, bom e simples, mesmo possuindo muito dinheiro. No decorrer da história ele conhece Fantine e Cosette e passa por vários problemas e dificuldades para ajudá-las."

Desde esse dia percebo que venho lendo cada vez mais livros, e que por causa dessas leituras consigo escrever melhor, ler com mais facilidade, aprender coisas novas, consigo formar melhor opiniões sobre determinados assuntos, tenho uma visão mais ampla do mundo e uma mente mais aberta para entender as coisas novas e que eu não conheço sem preconceitos.
Hoje percebo que ler me ajuda a crescer cada vez mais, tanto como pessoa como espiritualmente!